terça-feira, 29 de abril de 2008

Crise financeira e Aumento do preço dos Cereais

É um facto global que afecta cada um de nós. O poder de compra vai diminuindo, principalmente para comprar os bens essenciais, onde se inclui a comida, e o pão que é bastante consumido pelos portugueses. Isto dá a entender claramente que temos que nos voltar para a agricultura, alertando-nos para ficarmos o mais perto possível da auto-suficiência.
Por isso é bom repensar a política agrícola em Poiares, onde a Cooperativa, velha, caduca, completamente ultrapassada, servindo basicamente como estabelecimento comercial. Pois é apenas isto que tem vindo a ser. Esta situação tem vindo a ser acompanhada com uma atitude impávida e serena do Presidente da Câmara Jaime Soares.
Este têm demonstrado bastante interesse que não haja agricultura, ocupando as grandes áreas que antigamente eram utilizadas com esse fim para a expansão da zona industrial e residencial, mesmo contrariando algumas restrições territoriais. E ainda podíamos também falar dos campos de golfe, que irão exigir bastante água levando ao aumento do preço desta devido ao aumento da "procura". Estes serão pouco rentáveis tendo em conta os projectos já concluídos e/ou em desenvolvimento num raio de 60km.
A Cooperativa não presta vários serviços às pessoas com terrenos. Dificilmente se obtêm informações de questão ligadas ao sector da agricultura. Mesmo um engenheiro florestal é pouco para um zona com tantos pequenos produtores florestais. Não existe um colectivo de máquinas e alfaias agrícolas para serem usados pelos vários pequenos produtores. Não se passando além de uma agricultura de ocupação de tempos livres, não somando a isso uma possibilidade de rendimento financeiro extra.
Por estas razões é melhor agirmos para este facto para não incorrermos noutras crises que afectam as nossas necessidades mais básicas. E de voltarmos a valorizar o trabalho que os produtores têm, e a sua importância para a nossa sobrevivência. As pessoas têm que se unir para melhorar as suas condições, e chegar a um meio-termo que seja para benefício de todos, e não se façam guerras mesquinhas, mas sim um plano para um maior rendimento e satisfação de todos.

1 comentário:

Anónimo disse...

«O estendal das vergonhas da política portuguesa vai continuando a exibir-se sem qualquer pudor. É agora a vez de um PSD esfarrapado ser transformado em vedeta pelo toque mágico da varinha de condão da propaganda do Estado socialista que o continua a declarar, no entanto, como partido de oposição. Tudo isto parece contraditório mas não é. O caciquismo, as guerras dos barões, distraem a opinião pública do essencial que são as questões da vida, do desemprego, da corrupção pública e privada, do trabalho, da educação, etc., etc. Tudo isto, enquanto os interesses privados e públicos de governantes e privilegiados, leigos e eclesiásticos, se identificam e confundem uns com os outros.»
AVANTE!