terça-feira, 30 de outubro de 2007

Gastar menos e melhor em recursos humanos

A Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares ao estar na lista negra das Câmaras devedoras tem que adoptar outra postura na gestão financeira que faz. Se a função pública no geral tem vindo a fazer alterações a nível da gestão dos recursos humanos, tendo em conta os gastos financeiros que estes dão, será bom que a Câmara também pondere fazer um pouco isso. Mas não como o estado está a fazer, que é sempre a cortar a torto e a direito! Mas deixo apenas alguns exemplos. 1) No Complexo Desportivo existente, não seria melhor que para ir para as piscinas, ginásio, court de ténis, pavilhão, campo sintético, a entrada fosse feita pelo mesmo lado, se fossemos recebidos pelas 2 funcionárias que se encontram na recepção da piscina, e que houvesse um(a) funcinário(a) que vigiasse os espaços em horas em que a utilização é maior, podendo ter ou não um contrato em part-time. 2) Já repararam que normalmente os trabalhadores da Câmara só trabalham sobre a pressão do Jaime?! Será que não há um responsável em cada secção que chame a atenção para os objectivos que se têm que alcançar?! Obrigando as pessoas a cumprirem os seus deveres, não havendo gastos financeiros com pessoas não trabalhadoras, e que recebem por não fazer. Tipicamente imagem de funcionário público, só que desta vez de regime local! Não concordo com opressão, mas sim com responsabilização, empenho, e mérito no local de trabalho. Quem é bom tem de ser premiado, os medianos aguentados, e os maus demitidos. É assim no privado, deve ser assim no público, pois a altura das vacas gordas já foi, e se há dificuldades as pessoas têm de trabalhar mais para as superar. Não quero mal às pessoas, apenas acho que os impostos que pagamos, e não são poucos, devem ser melhor utilizados.

Em defesa dos Munícipes

Ao fazer-se um balanço em relação à aplicação de sanções no que concerne aos autos de contra-ordenação levantados pela GNR, em matéria de falta de limpeza dos espaços florestais, ou de queimadas proibidas, Jaime Soares parte em defesa dos munícipes, de forma a que não passemos a pagar por tudo e por nada. É bom lembrar que as pessoas do meio rural que ainda têm alguns terrenos florestais são obrigadas por lei a fazer as respectivas limpezas, as quais são excessivamente caras, e as quais, algumas pessoas, já não têm a possibilidade de elas próprias as realizarem, por viverem longe do meio, ou porque a sua vida profissional também não o permite. É de louvar a atitude do presidente, mas há que criar alternativas a este tipo de sistema, senão as coimas virão a sério, pois normalmente perdoa-se a primeira e a segunda já vai ser a doer. E ainda mais neste país que têm chefes e governantes que apenas pensam em dinheiro para resolver a crise financeira, que supostamente já está a melhorar, mas com a degredação da qualidade de vida dos portugueses. Já temos uma associação florestal em Poiares, agora falta saber como funciona ao certo! E sendo nós um Jardim no Pinhal Interior, é melhor começar a ponderar se mais vale doar os terrenos ao Estado, ficando ele assim responsável por limpar tudo! Também já lhe pagamos o imposto sobre imóveis. Até parece que os terrenos não são nossos, e estamos a pagar um aluguer! País do sempre a pagar, e mal receber! Se a GNR andasse atrás de quem rouba e mata, em vez de andar sempre atrás do pobre coitado que é honesto e trabalhador!

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Cursos de água na Zona Industrial

Após tantos anos, e numa suposta zona industrial planeada para albergar as industrias que dão emprego aos poiarenses que não trabalham para a Câmara ou algo do género, não existe uma ETAR. Quem passa perto da pseuda ribeira de Poiares na Zona Industrial, a pé, também pode sentir bem os aromas dessa pseuda água. A verdade é que são águas poluídas. Ainda parece que estamos em África, e realmente até dá para isso, pois se continuarmos ao longo da ribeira de Poiares podemos ver, quase um esgoto a céu aberto, passando mesmo pela zona das palmeiras, que são um luxo para fazer o tratamento de águas poluídas, como poderiam ser outras árvores autóctones como se têm vindo a descobrir.
Mas como as ETARes não dão votos, não têm tanto impacto como o golfe, e as pessoas acabam por se adaptar como se num concelho de 3º mundo fosse. E se o golfe vai ser colocado ao longo deste afluente é exclusivo de Poiares, não será uma má imagem ou memória por inalação?

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Golfe em Poiares

O presidente Jaime Soares avança com o projecto do campo de Golfe em Vila Nova de Poiares, juntamente com a estalagem, e o aeródromo na serra do Bidueiro, tentando assim promover o turismo que poderá render milhares de contos ano para a autarquia, bem como criar postos de trabalho. Esta informação é dada pelo Diário de Coimbra no dia 3 de Outubro de 2007. Algo se pode fazer de bom pela terra, mas é sempre ter atenção ao como se faz! "Actualmente, a Câmara tem cerca de 30 dos 60 hectares de terrenos, que fazem a linha de fronteira entre as zonas residencial e industrial. O campo de golfe vai surgir precisamente nesta cintura, procurando criar um espaço verde de valor acrescentado, em termos de turismo e lazer." Ora bem, então e como é que esta mancha verde vai aparecer ai no meio? Já alguém sabe? Ou também não interessa?!
Será que o turismo não presupõe bons espaços? Será que o espaço da fraga está de acordo com as exigências dos dias de hoje? Porque é que Poiares ainda não tem uns percursos pedestres e para bicicleta há imagem de outros concelhos que acabam por apostar nesse tipo de turismo, mais rural, e com maior contacto com a natureza?! Ainda segundo o presidente isto "com boas ligações rodoviárias tudo isto pode ser uma “galinha dos ovos de ouro”, adianta, alertando para a necessidade de "a aposta no investimento não ser feita apenas no litoral". Pois é? Ainda está o problema que se vêm arrastando à centenas de anos, que são as ligações rodoviárias! Se calhar o presidente após tantos anos já se tinha esquecido disso.
Então e como vão ser feitas as negociações por causa dos restantes terrenos? É a pagar o devido preço por eles, ou apenas expropriar?! Era bom que as coisas fossem feitas com mais cabeça, e menos loucura! São grandes investimentos financeiros, que podem hipotecar o futuro de Poiares. Como se costuma dizer: "trabalhar até um burro trabalha, pensar e fazer as coisas com cabeça é que já não o faz".
Ah, e só para acabar! Senhor Presidente, em relação ao desenvolvimento de Poiares de uma aldeia para a vila actual em trinta anos, tal não se deve só ao facto das suas loucuras, como refere, mas sim de uma tendência normal em Portugal, excepto do Portugal rural, bem do interior, que não é o caso de Poiares! E acredito que se não tivesse sido tão louco, até o concelho poderia ser mais desenvolvido.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Participação na decisão de investimentos

Sendo uma questão cada vez mais discutida, a tomada de decisão dos investimentos públicos por parte da Câmara, devido a cada vez mais pagarmos impostos, e nos vermos com o cinto tão apertado que já nos sufoca mas é! Pelo menos uma Câmara já descobriu uma forma de as pessoas serem mais interventivas e conhecedores de onde são gastos os dinheiros para beneficação das populações. Chamam-lhe o Orçamento Participativo, o qual se pode verificar na Câmara de Sesimbra na parte "Você decide". Era uma boa ideia a implementar também em Poiares, já que até o presidente anda a ficar cansado de ter de ir a tribunal justificar obras, movimentos de dinheiros e gestão dos recursos. Assim, também já se livra de algumas pressões, mas para tal era necessário delegar responsabilidades e obrigações para pessoas competentes, de modo a rentabilizar melhor os recursos disponíveis. Será que é capaz de não ser tão à forma "Quero, posso, mando e faço" não necessariamente por esta ordem, mas com bem mais intensidade!?!

Preservação e protecção dos ecossistemas de Poiares

Ainda se vai ouvindo uns discursos da antiga política "falar bonito e fazer feio", ou melhor dizendo, falar o que se espera que se deve falar, e fazer o que não se deve fazer, e que prejudica as pessoas e o meio. Mais uma notícia do Diário das Beiras que refere as palavras ditas pelo nossa autarca no no encontro sobre o plano de ordenamento da Albufeira das Fronhas, quando falou acerca necessária a elaboração de um plano integrado, de complementaridade, que integre as maiores potencialidades deste recurso hídrico, que se encontram a jusante da albufeira, no concelho de Vila Nova de Poiares. Assim, poderiamos nós pensar que a maior potencialidade hídrica, é mesmo a água! Então não seria necessário umas boas ETAR's?! Não pensar sequer contruir supostas vias de acesso ao IP3, que passam ao lado dos leitos dos ribeiros, e da ribeira de Poiares, indo destruir a arvorização e assim contribuir para a destruição da beleza natural, e do processo de limpeza da água de uma forma natural?! Alguém reparou nos projectos que a câmara apresentou na POIARTES?! Vocês estão acordados para os investimentos que se vão fazer, e os continuos sacríficios que nos vão pedir?!